sexta-feira, 14 de setembro de 2007

Casa Nova

Adeus "Como se houvesse uma tempestade escurecendo os teus cabelos,
ou, se preferes,
minha boca nos teus olhos carregada de flor e dos teus dedos;
como se houvesse uma criança cega aos tropeções dentro de ti,
eu falei em neve - e tu calavas a voz onde contigo me perdi.
Como se a noite se viesse e te levasse,
eu era só fome o que sentia;
Digo-te adeus,
como se não voltasse ao país onde teu corpo principia.
se houvesse nuvens sobre nuvens e sobre as nuvens mar perfeito,
ou,
se preferes, a tua boca clara singrando largamente no meu peito. "
Adeus, Eugénio de Andrade
Tudo novo é bom...
Renovar é sempre bom.
Neste caso, necessário.

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