quarta-feira, 30 de junho de 2010

O elefante e a Hora de Mudar.

Você já observou elefante no circo? Durante o espetáculo, o enorme animal faz demonstrações de força descomunais. Mas, antes de entrar em cena, permanece preso, quieto, contido somente por uma corrente que aprisiona uma de suas patas a uma pequena estaca cravada no solo. A estaca é só um pequeno pedaço de madeira. E, ainda que a corrente fosse grossa, parece óbvio que ele, capaz de derrubar uma árvore com sua própria força, poderia com facilidade, arrancá-la do solo e fugir. Que mistério! Por que o elefante não foge? Há alguns anos descobri que alguém havia sido bastante sábio para encontrar a resposta: o elefante do circo não escapa porque foi preso à estaca ainda muito pequeno. Fechei os olhos e imaginei o pequeno recém-nascido preso: naquele momento, o elefantinho puxou, forçou, tentando se soltar. E, apesar de todo o esforço, não pôde sair. A estaca era muito pesada para ele. E o elefantinho tentava, tentava e nada. Até que um dia, cansado, aceitou o seu destino: ficar amarrado na estaca, balançando o corpo de lá para cá, eternamente, esperando a hora de entrar no espetáculo. Então, aquele elefante enorme não se solta porque acredita que não pode. Para que ele consiga quebrar os grilhões é necessário que ocorra algo fora do comum, como um incêndio por exemplo. O medo do fogo faria com que o elefante em desespero quebrasse a corrente e fugisse. Isso muitas vezes acontece conosco! Vivemos acreditando em um montão de coisas? Que não podemos ter? Que não podemos ser? Que não vamos conseguir…, simplesmente porque, quando éramos crianças e inexperientes, algo não deu certo ou ouvimos tantos nãos que a corrente da estaca? Ficou gravada na nossa memória com tanta força que perdemos a criatividade e aceitamos o “sempre foi assim…” Poderia dizer que o fogo para nós seria: a perda de um emprego, ou algum outro problema ou algo que nos fizesse sair da zona de conforto. A única maneira de tentar de novo é não ter medo de enfrentar as barreiras, colocar muita coragem no coração e não ter receio de arrebentar as correntes! Não espere que o seu “circo” pegue fogo para começar a se movimentar.

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Despedida

Já não construo nem destruo vou só sobrevivendo porque quando sou forte, recuo e quando fraca, avanço com atrevimento. Não sei, das coisas, as medidas, e, em torno de mim crio muralhas, de uma triste e cruel despedida, que, por dentro, me estraçalha. Sou eu, de mim, me despedindo, desfazendo as pontes que restaram ilusões e mentiras que seguem insistindo em unir pedaços que há tanto tempo me abandonaram! (Marcela Arôxa) (http://euversuseumesmablog.blogspot.com/2010_05_01_archive.html)

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Vou

Não sei por onde vou. Não sei para onde vou, - Sei que não vou por aí. Deixando o passado passar..

terça-feira, 1 de junho de 2010

onde me perdi afinal?