sexta-feira, 30 de novembro de 2007

ok... agora me responde (olhando nos olhos...):
vai me dizer que tamanho nao é fundamental??? kkkkkkkkkkk!
Para entender esse post, clique em em http://curraldamimosa.blogspot.com/search/label/Divagando

Ao amor...

“Quem ama, pensa que vai ser felicíssimo; e estranha qualquer espécie de sofrimento. Ora, a vida ensina, justamente, que duas criaturas que se amam, sofrem, fatalmente. Não por culpa de um ou de outro; mas em conseqüência do próprio sentimento. É exato que os amores têm seus êxtases deslumbrantes, momentos perfeitos, musicais, etc. etc. Mas eu disse ‘momentos’ e não as 24 horas de cada dia. Quando uma mulher que se apaixona se queixa, eu tenho vontade de fazer-lhe esta pergunta: ‘Não lhe basta amar? Você quer, ainda por cima, ser feliz?.’ Pois o destino, quando concede a graça inefável do amor, subtrai uma série de outras coisas. (...) A intensidade do amor é, por si mesma, trágica." Nelson Rodrigues

Epílogo

Se não mentir a si próprio, descobrirá que é uma pessoa com limites e deixará de querer ir a todas, como fazem os fóbicos. Também não será dono da verdade nem tão importante como são os paranóicos. Não será o mais perfeito, o que fica para os obsessivos, nem tão brilhante ou poderoso como os histriónicos e psicopatas. Não será uma pessoa muito especial, como os esquizofrénicos, nem um gênio, como os maníaco depressivos. Será apenas uma pessoa comum que aceita desafios e os paradoxos da vida, faz o possível para, em cada momento, dar o que pode e atuar em conjunto com os outros. No entanto, tem de assumir a responsabilidade completa pelas suas ações. Afinal todos fomos expulsos do Paraíso e condenados à solidariedade. Fizemos das fraquezas forças e, uns com os outros, construímos coisas admiráveis. Convenhamos entretanto que tudo isto é muito complicado, pouco gratificante e difícil de fazer. Fácil, fácil, é mesmo tornar-se doente mental.

Procurei

Onde se terá resguardado este homem da chuva imaginária. Os seus pés na areia estavam circulares e a rebentação das ondas desviava o olhar para longe. Como aquela página que se lê e lê e volta a ler sem conseguir ler nada. Sabemo-nos no lugar errado para a procura. Algo estranho domina o nosso corpo e diz-se psicossomático. Ou talvez exista uma alma algo perdida deambulando a noite extrema a fronteira. E ele é apenas tudo. Um assomo de vontade férrea atomica tão invisível quanto verdadeira e poderosa. A palavra feita um gesto de impossibilidade daquilo que nos é consciente. Que porcaria devia estar eu a fazer agora. E nada posso. Mas ouço o mar sempre o mar como se estivesse encostado com o ouvido a um búzio. Afinal a praia inventei-a e não sei de nada nem ninguém.Onde foi aquele homem amante de fim de tarde e de varandas. De livros e sexo. Fuma-se um cigarro sempre um cigarro quando não se sabe o que escrever e julgamos poder escrever. Mas ouço o mar sempre o mar e sozinho em círculos consumo-me afogado nesta chuva imaginária. Mais uma humidade tensa e espessa que se abate cinzenta e redutora sobre a tarde. Mas o mar sempre o mar. Um mar profundo e ao longe o gemido de baleias. Onde estará a palavra sentido.

quinta-feira, 29 de novembro de 2007

Eu estou cansada de procurar nas pessoas o que sempre não acho. Todos negam, todos tem medo. Eu não quero mais, eu estou exausta, já não tenho mais forças para lutar, não porque eu seja fraca, mais por não ter mais condições de sofrer. Caminho para um abismo, sozinha, como vim ao mundo, como sempre estive, como um dia morrerei. Sozinha. O caminho é fácil. Todos o temem. É escuro, tem arvores mortas no caminho, e folhas secas no chão. Vejo algumas pegadas fundas. Talvez de alguém que caminhou por aqui desesperado, pisando forte. Chego e sento na beira, encolho-me, com raiva de tudo, com vontade de me atirar, mas espero. Nada faz sentido, se eu me jogar, ou se eu esperar o sol nascer nesta escuridão. Lá embaixo é tão silencioso. Parece ter a paz para minha alma. O horizonte é triste. Cinza. Às vezes, vejo um relâmpago ao longe. Quero ficar assim para sempre, quero virar uma pedra. Uma grande pedra. Eu preciso de ajuda. Por favor, alguém que tenha esta dor, que queira compartilhar. Alguém que queira junto de mim jogar-se no abismo, ou esperar o sol nascer. Esta começando a chover forte... Eu adoro a chuva. Estou molhanda, as gotas escorrem no meu rosto, junto com minhas lágrimas. Agora tudo aqui esta enlameado inclusive eu. Inspiro. Expiro o cheiro da chuva. Quando será que isto tudo vai acabar? Ergo – me. O sol não vai aparecer mesmo. A chuva lava minha alma encardida, com nodoas que não saem, uma alma maltratada, ensangüentada, que fez sua parte mas não recebeu nada em troca. Quem fez isto com minha alma, foi eu. Tola. Por acreditar nas pessoas, que elas fossem confiáveis, que se eu fizesse minha parte tudo estaria bem, tudo daria certo. Tola, idiota, otária. Fui traída. O mundo maltrata as pessoas que tratam mais do que merecem certas pessoas. Pisam. Depois se arrependem, pedem perdão, voltam, e tornam a repetir a mesma coisa, num círculo vicioso. Sem inicio, sem meio, sem fim. Sempre fiz minha parte, ninguém nunca me recompensou. Ninguém nunca me perdoou. Nenhuma palavra de encorajamento, para que cada vez eu fizesse sempre melhor. Eu quero viver, mas não neste mundo. Qualquer coisa é melhor do que aqui. Razões. Evidencias. Desespero. Medo. Eu vou partir, quem se importa? Quando o próximo relâmpago iluminar minha face, vou procurar o silencio do abismo. O coração tem razões, que a própria razão desconhece. Que o abismo cale a agonia da minha alma, que ele não me deixe nunca mais falar por mim, nem por ninguém. Que ele apague a teoria da reciprocidade de mim. Que tudo que fizemos, recebemos. Será que eu sou egoísta? Se dou quero de volta, mas nem todos fazem isto. Egoístas são os que nem dão, só querem. Sugam até a ultima gota, e depois jogam a carcaça no chão. Calo-me. Minha última lágrima escorre densamente e mistura-se pela última vez com a água da chuva. Olho para o céu cinza. Um relâmpago ilumina meu rosto. Ao som de IN LOVE WITH THE DARKNESS - Xandria

(escrever o que t vem por dentro)

já experimentaram fazer isso? qndo acorda, qual a primeira coisa q pensa?? qual a primeira coisa q sente? Quem vem à sua cabeça?? Hoje, ao acordar, percebi que ha um contínuo invisível em mim.. algo que não se vê, que nem eu vejo na maioria das vezes... Em mim, ha um lugar onde ninguem alcança e a maioria ao meu redor nem sequer sonha. Sou um caminhos sem rumo, divago. Vivo desorientada na imensidão em mim, cruzando com rostos que não sou capaz de identificar. Traçando meu destino mesmo sabendo que isso não é possível. Vivendo infortúnios que não nascem de fora. Mas quando quando penso que vai faltar força e a palavra desistir, tudo se transforma.
E a luz surge de um beco sombrio
(que não ouso aproximar) E assim sou eu quando me procuro ( sem encontrar)
Estrela cadente.
No seu rastro luminoso
um desejo meu.
Fanny Luiza Dupré

Com que cara vou hoje?

nestes dias de repouso e tranquilidade olhei o mundo dentro de uma calmaria quase excessiva e sinto-me agora tão e somente tranquila.não consigo imaginar como serão os próximos meses dentro e fora daqui. não sei qual é a forma que o meu novo eu tomará. não sei a resposta do outro em relação a mim, afinal os outros são o reflexo de nós mesmos no mundo, não?meus sonhos têm me trazido mensagens incertas que por ora não quero interpretar. alongar o corpo pela manhã tem sido uma forma de espantar qualquer coisa que não esteja intrínseca em mim agora. aliás, só tenho pensado no agora. é quase egoista, é quase irresponsável, é quase animal. é tão palpável que dá gosto de tocar. por ora não peço nada, apenas possuo. por ora sou eu agora. meu eu em profunda mutação.

terça-feira, 27 de novembro de 2007

Presentinho pra um amigo...

vem...
Andar com fé é saber que cada dia é um recomeço. É saber que temos asas invisíveis e fazer pedido para as estrelas, voltando os olhos para o céu. Andar com fé éolha sem temos as portas desconhecidas com a mão estendida para dar e receber. Andar com fé é usar a força e a coragem que habitam dentro de nós, quando tudo parece acabado. "Ainda que eu falasse a língua dos homens e falasse a língua dos anjos, sem amor eu nada seria." Descobri q nao sei lidar com morte Cecília Meireles sentia algo parecido: "E eu fico a imaginar se depois de muito navegar a algum lugar enfim se chega... O que será, talvez, até mais triste. Nem barcas, nem gaivotas. Apenas sobre humanas companhias... Com que tristeza o horizonte avisto, aproximado e sem recurso. Que pena a vida ser só isto...”

sexta-feira, 23 de novembro de 2007

Sequestro

Vi esse post em um blog e nao resisti... leiam.. Oito e meia, acordo com o telefone tocando, ainda insone atendo Ligação a cobrar... uma voz de mulher, aliás, de um homem imitando voz de mulher, afetando um estudado desespero falou: _Pai, fui assaltada... estou numa casa velha... estou seqüestrada! Afetando também preocupação paterna disse-lhe: _ Calma, minha filha, papai tá aqui. Me deixa falar com eles. Um pequeno e planejado silêncio, o tal seqüestrador atende num carioquês legitimo, destes que só se adquire em Bangu I e imediações: _ ai, ela tá seqüestrada, queremos 30 mil reais! _ 30 mil... mas ela tá bem... ela está grávida... não aconteceu nada com o bebê? _ Não, por enquanto ela e o bebê tão bem, mas se você não me mandar os 30 mil hoje... ela morre. Não avisa a policia nem a imprensa... _ 30 mil? Olha eu não tenho... te dou 10! _ 10 mil? _ 10 reais... em vale transporte! _ O que???? _ meu senhor, desculpe falar, não deixe minha filha ouvir, mas esta menina não tem o segundo grau, não tem habilidades profissionais... ela não vale 30 mil... _ eu mato ela, eu mato ela! _você é quem sabe... 10 reais, é pegar ou largar! _ ta me tirando? _ vou ser sincero, eu não tenho como te pagar mais que 10 reais, estou pagando as prestações de um seqüestro que adquiri em janeiro... faltam 3 prestações ainda... de modo que... _ eu vou matar... mata ela... _ pelo amor de deus... _ o que foi? _ pelo amor de deus, se vocês matarem ela... _ o que é que tem? _ sumam com o corpo, eu não tenho como fazer um funeral... é muito dispendioso e ela é muito exigente pra estas coisas... vai querer esquife da Hello Kitty! _ mata ela mata ela... _ tá bom... te dou 15 reais, nem um centavo a mais! _ tut tut tut tut tut tut Sempre achei que este golpe do falso seqüestro só funcionasse no Rio de Janeiro, mas parece que os caras estão desesperados. Se acontecer com você, cheque primeiro as informações, uma dica: Nunca diga o nome da pessoa que supostamente esta seqüestrada, e para descobrir a veracidade das informações diga algo do tipo: _ meu deus, vocês derrubaram ele da cadeira de rodas? Ele tá no chão? Ou _ Jesus! (afaste o telefone)Adalto vc deixou ele ir sozinho pra escola... sera que você esquece que nosso filho é cego! Cego! Olha ai, seqüestraram ele!(ao telefone) moço... como ele tá com a bengala dele... ele precisa da bengala... Certificado tratar-se de um falso, desligue. Se achar conveniente diga algo como: _ seqüestro? Não obrigado, já temos, fica pra outro dia. (desligue). http://meninosdekichute.zip.net/
"Eu sou aquela mulher que fez a escaladada montanha da vidaremovendo pedras e plantando flores"(Cora Coralina, poetisa)

Penso que...

"O homem pra provar que é homem nao prescisa ter mil mulheres, basta fazer uma feliz" Pablo Luan
Você consegue?
As vezes tento entender quem sou. Como sou? O que procuro? As vezes não me sinto. Talvez porque na verdade não sou a mulher que aparento…talvez por que tudo que acontece me redimensiona, modifica...O ácido me corrompe a cada dia. Patético…Poético? Não sou covarde, apenas nao sei quem sou… Descobri que não sei amar. Na verdade nem tenho ideia do que é amar…Vivo apegada. Acostumada. Resignada. Mas não amo. Não me apaixono. Sou prisioneira do meu egoismo. Me esqueci de aprender a amar… Talvez um dia... Hoje ainda não. "Somos frutos da paisagem em que vivemos; ela dita nosso comportamento e até nossos pensamentos, na medida em que reagimos a ela". (Laurence Durrel)

hj

hoje de noite ao fechar as portadas , a noite penetrou deixando no varandim os incidentes do dia, dos dias. Tenho um vestido de conchas, entrelaçadas por fio de pesca. Espero um pássaro branco. Conheço bem a sua cabeça de pássaro, os braços brancos e o seu ventre. Até a sua boca beijar o meu coração existe a lentidão do desfiar do fio de pesca. Hoje à noite sou um ramo com um pássaro agarrado em mim. Lamberei as paredes doces da memória. a eternidade

quinta-feira, 22 de novembro de 2007

E um viva à hipocrisia!!

As vezes fico estarrecida com a falta de assunto de alguns... sou a favor da idéia de qua " se vc não tem nada a dizer, o melhor é ficar calado..." Veja essa manchete:

"Viviane Araújo se descuida e deixa calcinha à mostra no ensaio do Salgueiro, no Rio de Janeiro (18/11) http://celebridades.uol.com.br/album/20071117_album.jhtm

Vc ficou horrorizado???
Se ficou, é por que nao sabe q ela desfila assim:
rsss.
Deixem a mulher mostrar a calcinha em paz...
(pelo menos tem alguma coisa tampada...)
rss

Necessito de algo, que me tire a tristeza. Talvez a calma, que tanto procuro. Ou quem sabe alguém, que desfaça meus muros. Preciso chorar, não posso. Preciso sorrir, não consigo. Cansei de castigos. Preciso falar, e não encontro lugar

Vivir Sin Aire
Maná
Cómo quisiera poder vivir sin aire cómo quisiera poder vivir sin agua Me encantaría quererte un poco menos cómo quisiera poder vivir sin ti Pero no puedo siento que muero me estoy ahogando sin tu amor Cómo quisiera poder vivir sin aire cómo quisiera calmar mi aflicción Cómo quisiera poder vivir sin agua me encantaría robar tu corazón Cómo pudiera un pez nadar sin agua cómo pudiera una ave volar sin alas Cómo pudiera la flor crecer sin tierra cómo quisiera poder vivir sin ti Pero no puedo siento que muero me estoy ahogando sin tu amor Cómo quisiera poder vivir sin aire cómo quisiera calmar mi aflicción Cómo quisiera poder vivir sin agua me encantaría robar tu corazón Cómo quisiera lanzarte al olvido cómo quisiera guardarte en un cajón Cómo quisiera borrarte de un soplido me encantaría matar esta canción

domingo, 18 de novembro de 2007

Sentidos

Um leve toque dos dedos. Um arrepio percorria. Pelos eriçados... frio! Lingua macia e quente...calor abundante! A fêmea se contorcia em alternâncias.Seria uma nova terapia?Parecia que o foco era entre as suas coxas.Aquele gel escorria...não só em seu volume, mas em toda a profundidade do corte.E ele presunçoso, e com uma certa ponta de inveja, se tocava magistralmente com os sentidos aflorados da fêmea dengosa... ele era um gentleman.
"...queria ver uma foto sua, de quando era mais nova..." o que foi isso? o que significa essa pergunta pra vc? bom, vou tentar explicar a situação: Eles estavam num barzinho. Boa musica, boa comida...até o clima estava agradável... tudo perfeito... conversa vai... conversa vem... declarações, confições ao pé do ouvido.rs de repente, ele olha no fundo dos olhos dela(ou nem tanto) e diz: "...queria ver uma foto sua, de quando era mais nova..." Normal, ela nem esitou e respondeu q sim...claro! mas depois de alguns minutos, voltou a pensar naquilo. "que coisa... que pedido mais inusitado... será que ele quer comparar? será que esta me achando velha??" A partir daí ela não teve mais sossego... Pediu licença, foi ao banheiro pra se olhar no espelho. Se olhou, observou clinicamente... reparou suas rugas... 28 anos. Ja?? 28 anos... não é facil disfarçar 28 anos... ao voltar pra mesa, ela ja não era mais a mesma. Nunca mais vai ser...

sábado, 17 de novembro de 2007

(escondida no vazio)

Um dia estava aqui, onde estou neste preciso momento, em frente a qualquer coisa, ao lado de uma outra, atrás de muitas mais... e pensei escrever sobre mim, queria "ser em mim". Desde esse momento de puro delírio intelectual e não sei mais o quê sofri, chorei, ri exageradamente, pensei, ouvi, li pouco, olhei e vi, caminhei, recuei, delirei, desisti, desesperei, etecetera, etecetera. Este ser que vos anda a atormentar com palavras tem sido muitas coisas, até por vezes feliz. Esta tontinha tem vivido de saudades e de momentos, tem-se esquecido das pessoas, tem-se esquecido principalmente de ser, e do seu ser... "...quem me dera um céu vazio azul isento de sentimento." Abaixo o Além - Paulo Leminski Pergunto-me : Quem Sou ? Serei alguém preenchendo um vazio,cujo lugar qualquer um preencheria ? Um elemento a mais na massa humana,alma perdida que a nada se ufana,lâmpada acesa ao sol do meio dia ? Pergunto-me : Quem Sou ? Serei a lua que a tempestade apagoue quando voltou a brilhar já se fazia dia ?Uma mulher, apenas uma simples mulher,que não se ilude como outra qualquer em ter uma carcaça bonita, mas vazia ? Pergunto-me : Quem Sou ? Serei alguém que de repente despertoucom os clarins da consciência ?Viu nos tabús da sociedade conflitante as grades da opressão revoltanteque ferem a mulher em sua descência ? Pergunto-me : Quem Sou ? Não sei quem sou... Penso q o futuro deixa-se levar para algum lado, devagar, como um rio; e desagua sempre nalguma foz? desagua? ou, seca e não há rio. não sei o que o futuro me reserva, não sei que "rápidos" desço. ninguém sabe com certeza… a idade permite-me ter o desaire por professor.A mim, a contrariedade verdadeiramente nova, continua a surpreender-me, foi talvez alguma variável da "função vida" que me escapou. Tanto calculismo?!? Tanta evitação... Tanto tempo gasto com planos! o plano é não ter planos. Sabe-se que as variáveis estão lá, alterando-se os seus valores a cada inspiração. Isso é muita incerteza e mutação... só as variáveis mudam; a função em si, formalmente, é estática: absolutamente constante. O seu valor é que muda consoante o valor dos tempos - variáveis. no meu templo, não há lugar para tempos pequenos; emenda a mão- com o quê? com conselhos calmos a quem desespera; por exemplo? um dia, perante a tristezas da tua neta Margarida, diz-lhe que efectivamente, numa data tão longínqua na noite da tua memoria, conheceste alguém que te amava e te deu exemplos de vida daquilo a que ainda hoje os filósofos e os idealistas chamam de "amores apaixonados".- verei se não me esqueço. anota. Nota.
Sempre em busca de algum motivo para viver, para continuar, é assim que vejo os meus dias. Alguns mais animados, outros já nem tanto, mas eles vão passando do jeito que podem, ou do jeito que posso. Penso muitas vezes que eu poderia fazer mais, entretanto, os obstáculos gostam de aparecer... O medo, a insegurança e até mesmo a limitação de algumas atitudes e escolhas devido ainda à minha espera de recuperação total e fechamentos de ciclos. Novos passos foram dados, ja vejo novos horizontes, e por incrivel que pareça, lá parece ser mais fresco. Sigo, dando passos pequenos... um de cada vez. Não vou correr mais... Não adianta. Passos apressados me deixam instável, tumultuam meus sonhos... e eu tropeço... Agora, vivo um dia de cada vez...
Tudo bem, eu sei.
criou ate teia de aranha...
eu não voltei de uma longa viagem, não fiz nenhum retiro espiritual, não tive revelações incríveis, nao fiquei doente, nem estava deprimida.Tbm não casei, nao mudei e nem lembranças eu deixei.Não ganhei na loteria.Não tirei férias. Não me mudei pra outra cidade. Meu pc não estragou. Eu só brinquei de levar a vida...
Continuo na mesma. A mesma.

sexta-feira, 9 de novembro de 2007

legal...
passei a tarde com minha futura cunhada escolhendo o vestido d noiva dela...
inveja??
não...
vontade de poder escolher logo o meu...

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

Se eu pudesse mudar

Seria menos ansiosa, viveria mais o momento, não seria tão pessimista e desconfiada. Mas será que seria melhor? Será que atingiria a essência da vida? Mas se de facto fosse melhor corrigir o meu rumo, porque não tento, porque não investigo? Estarei eu refém de mim própria e da educação que me transimitiram?
Às vezes ponho-me de cócoras e espreito os azuis que ficam mais altos. E mais pequena que a mais pequena das coisas, espreito de novo e estendo-me ao comprido para ser ainda mais pequena e ver um azul ainda maior.

Improviso gramatical...

Hoje deixei-me inaugurar
por uma excentricidade
ataquei um verbo impessoal
e dominei-olhei-de estrofar
sobre o meu feito gramatical
finalmente venci a norma
fui muito mais do que eu.

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

Sob o chuveiro amar, sabão e beijos, ou na banheira amar, de água vestidos, amor escorregante, foge, prende-se, torna a fugir, água nos olhos, bocas, dança, navegação, mergulho, chuva, essa espuma nos ventres, a brancura triangular do sexo -- é água, esperma, é amor se esvaindo, ou nos tornamos fontes?
Carlos Drummond de Andrade
Há momentos onde o cansaço excede a esperança de estar em paz.Há momentos onde a tristeza alcança a doce alegria que nos acompanha.Há momentos onde a desistência fala mais alto, restando-nos o vazio, a espera.Há momentos onde somos obrigados a dar limites, quando na realidade gostaríamos deseguir livres pelos caminhos que escolhemos.Há momentos onde falar mais alto parece ser mais importante que calarmosna doçura do silêncio e da compreensão.A paz não é vazia, anterior a ela existe um longo aprendizado, por isto a necessidade de tantos momentos vividos...Dá alívio saber que nada é para sempre.Dá alegria saber que tudo é passível de mudanças.Dá tranquilidade saber que podemos aprender e re-aprender, lapidando dia a dia a pedra bruta que oculta o diamante que trazemos dentro de nós.Renascer a cada momento,eis a fonte da onde brota o conhecimento tão necessário para que possamos seguircada vez mais confiantes e serenos.

Far Away . . .

A minha mente está livre, hoje...Livre de pensamentos medonhos ou de escrita negra...Livre de sentimentos que me façam navegar e sonhar com realidades utópicas...Livre da existência e da eternidade...Livre...Eu estou livre, hoje...Livre de ti, de mim e de nós...Livre do que foste e do que te tornaste...Livre do que tentaste manipular e do que conseguiste modificar...Livre...Hoje...sou eu...sem nada mais...Hoje morri e renasci...Doeu um pouco, mas rápido me anestesiei com a memória de que sou, fui e serei feliz, assim...comigo!
"Sou talvez a visão que Alguém sonhou Alguém que veio ao mundo pra me ver E que nunca na vida me encontrou!"

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

"Coisas de uma madrugada de segunda, com calor e chuva..."

Vem... Que te espero... nua... Não mais ha lugar para o pudor... Meu ser se ilumina. Te espera, te anseia, te deseja, Se prepara para ti, úmido e quente, Estremece ao pensar no prazer causado pela tua presença, Estrada aberta para o puro e simples prazer do gozo... Deixar-me penetrar por teu furor... Vem... que sou mulher, te quero homem, vem... deixa-me viver esta fantasia de amor...

sábado, 3 de novembro de 2007

Abordagens ao bate papo:

(02:20:35) Bruno (reservadamente)fala para Lucy: oi, bem vinda, quer tc?
(...não.. imagina...)
(02:20:39) Rapaz Cheiro (reservadamente) fala para Lucy: oi, tudo massa?
(nem respondi...)
(02 :21:15) Sacana (reservadamente) fala pR Lucy: oi Lu.
(ele acho q demonstrando intimidade chamaria minha ateção..)
(02:21:55) Robrerto (reservadamente) fala para Lucy: oi, ja teclamos antes, não se lembra?
(essa é mais velha q eu.. rs é a forma mais sem originalidade de começar uma conversa no chat)
(02:22: 31) Kara (reservadamente) fala para Lucy: alguém quer real agora?
( nossa.... se ele pelo menos estivesse convidano pra um jantarzinho.. sei la, de repente ...rsss)
(02:23:02) Policialgatoamante (reservadamente) fala para Lucy: oi, deseja algo real, gostoso comigo? mas claro, procuro alguem interessante, fogosa. podemos conversar sobre isso??
(kkkk! depois dessa eu sai da sala.)
Os chats hj em dia se transformaram em local de marcar encontros. Pessoas vazias, q procuram desesperadamente alguem, ou algo, q nem elas próprias sabem o q é.
As vezes fico vazia.. e entro, procurando desesperadamente uma coisa, ou alguem, que eu nem sei quem é.
mas depois...
fica o vazio.

Minhas palavras só se tornam poemas quando tu as lê, pois só tu és capaz de me ver como borboleta...
Talvez eu seja mesmo essa pessoa dentro de uma concha, talvez você tenha razão, não, não é talvez. Você tem razão, eu não me abro, não da forma como você espera, não escancaradamente, explicitamente, indiscriminadamente....eu me abro sutilmente e as vezes você não percebe. Não percebe porque fica esperando que eu use todas as palavras, que eu “grite” sem gritar, porque você não gosta de gritos, mas que eu me mostre carne e sangue e eu não posso. Eu não sei mostrar. Não que eu esconda, não é isso, é só que me é difícil admitir todo o feio e frágil e tolo que tenho em mim. é preciso paciência e um olhar calmo e as vezes umas doses.
Porque sei que nada é passado,
mas tudo é presente,
que virá ou guardado,
o amor sempre andará comigo,
sempre aqui dentro,
e quando mais longe,
pelas mãos revelado.

sexta-feira, 2 de novembro de 2007

Eu não gosto de me definir. Eu não gosto de definições. Mesmo porque nunca consegui. Entrego-me, então, ao mundo sem compreender. Não sei se sou mais perturbada ou perturbadora como alguém me disse. Talvez seja uma coisa e outra. Nem uma coisa nem outra. Ou viva intercalando ser e não ser, conforme o dia. Quem se importa? Você pensa que me apanha numa definição? Definições são limitadas. Asfixiantes. Eu prefiro a liberdade de não saber. E não sei, ponto.

"Lembrai-vos da mulher de Ló" (Lc. 17:32}

eu.. sou só sal.
A família tem se transformado, muitas vezes, em campo de guerra Forças hostis e tenebrosas conspiram contra a família e a encurralam de todos os lados, com o firme propósito de desestabiliza-la e destrui-la. Há uma orquestração do inferno para dinamitar os alicerces desta instituição divina. Torpedos mortíferos estão sendo lançados sobre o lar nesta virada de milênio. Crises gigantescas e medonhas garroteiam a família e a estiolam. Tempestades borrascosas assolam-na com desmesurado rigor. A família tem se transformado, muitas vezes, em campo de guerra, em arena de brigas e mágoas e em cenário de decepção, desencanto e traição. Em muitos lares a alegria da comunhão já morreu, o diálogo acabou, o fogo da devoção a Deus se apagou e o altar do culto doméstico está em ruínas, coberto de cinzas. A família está sendo invadida por valores relativos e mundanos e envelopada pela mídia hedonista que despeja sobre os lares um veneno devastador e mortal. Muitos casamentos estão naufragando, vitimados pelo acidente trágico do divórcio, causado pela infidelidade, pela decepção e pela falência dos sonhos de uma vida feliz, deixando feridas profundas na vida dos filhos, que vivem o drama de serem filhos órfãos de pais vivos, afastados de seus pais, guando mais precisam deles. Nesse contexto de convulsão social, da falência da virtude, do desbarrancamento da piedade, é necessário buscar a Deus, clamar por um avivamento na família, pois cremos que só em Deus está a cura e a restauração para ela. Deus pode pegar um vaso quebrado e fazer dele um vaso novo, pode soprar no vale de ossos secos e levantar daí um exército. Deus pode curar feridas, restaurar casamentos, converter o coração dos filhos aos pais, derramar amor no coração dos cônjugues, capacita-os para perdoar e dar-lhes uma nova disposição para investir tudo na restauração da família. Chamo sua atenção para uma família que foi bombardeada pela fúria de Satanás. Trata-se da família de Jó. Ele era um homem bem sucedido. Realizado financeiramente. Tinha uma vida moral ilibada. Era elogiado por Deus. Era um pai extraordinário que tinha boa comunicação com os filhos e orava por eles constantemente às madrugadas. Satanás, porém, questionou a integridade de Jó e Cristo permitiu que ele fosse provado. Satanás atingiu as cinco áreas vitais da sua vida: - Finanças - Filhos - Saúde - Casamento - Amizades Jó perdeu todos os seus bens. Ele foi à falência. Ele ficou arruinado financeiramente. Depois desse esbarro desinstalador, ele ainda perdeu seus dez filhos, esmagados e soterrados por um terremoto, num dia de festa e celebração da família. Esse pai, com o coração apertado vai para o cemitério sepultar todos os seus filhos num único dia. Se isso não bastasse, seu corpo foi ferido dos pés a cabeça por uma enfermidade devastadora. Tumores malignos cobriram a sua pele. Seu corpo apodrecia. Ele raspava suas feridas com cacos de telha. Da sua pele enegrecida e do seu corpo encarquilhado exalava-se um mau cheiro repugnante. As pessoas o praguejavam e cuspiam nele. Sua dor era atroz. Seu choro era constante. Desejou morrer antes de ter nascido. Amaldiçoou o dia do seu nascimento e suspirou ter encontrado os seios da sua mãe secos de leite, para morrer de fome na sua infância. Mas, a fúria de Satanás ainda ardia contra Jó. Agora, seu arquiinimigo joga a sua esposa contra ele. Ela, desestruturada, revolta-se contra Deus. Ergue seus punhos contra os céus. Deixa de ser aliviadora de tensões para ser uma algoz do seu marido. A Jó, só lhe restavam os amigos. Eles vêm de longe, solidarizam-se com ele na sua dor, mas ao tentarem encontrar respostas para o seu sofrimento, assacam contra ele acusações pesadas e levianas. Acusam-no de adúltero, de ladrão, de opressor, de insolente, de hipócrita, de louco. Em vez de consoladores, tornaram-se carrascos. A família de Jó estava toda arrebentada. Estava destruída. Estava no fundo do poço. Das profundezas da sua angústia, Jó ergueu ao céu dezesseis vezes a pergunta: Por que? Por que estou sofrendo? Por que perdi os meus filhos? Por que minha dor não cessa? Por que o Senhor não me mata? Por que o Senhor não responde as minhas orações? Jó lança para Deus mais de trinta vezes sua queixa amarga. Abre o seu coração, extravasa a sua dor, espreme as suas feridas e chora as suas mágoas. Como resposta às suas perguntas perturbadoras, ele só escutou o silêncio. Parecia que Deus estava distante e indiferente ao caos que havia se estabelecido em sua família. Na verdade, ninguém fez uma leitura correta dos problemas que haviam desabado sobre aquela família. A mulher de Jó ficou revoltada com Deus e pediu ao seu marido para amaldiçoá-Lo. Jó pensou que sua aflição vinha do próprio Deus, por isso capitulou-se aos queixumes. Os amigos de Jó fizeram-lhe cáusticas e falsas acusações, dizendo que ele estava sofrendo por causa de seus graves pecados. Aquela família estava num nevoeiro denso. Estava precisando de um avivamento. Então, do meio das trevas da dor, surge a luz da esperança. Do caos brotou a restauração. Do deserto, uma fonte de esperança começou a jorrar. Deus se revelou a Jó. Mostrou-lhe sua soberania e seu controle sobre todas as coisas. Jó compreendeu que os desígnios de Deus não podem ser frustrados (42:2). O sofrimento de Jó, em vez de endurecê-lo, levou-o para mais perto de Deus (42:5). Deus converteu em benção toda maldição que o diabo lançou sobre Jó. Tudo o que o diabo tomou de Jó, Deus trouxe de volta. Deus restaurou os bens de Jó (42:10). Ele ficou o dobro mais rico. Seus negócios prosperaram. Seus empreendimentos deram certo. A bênção de Deus o enriqueceu. Deus restaurou a saúde de Jó (42:1,17). Deus o curou de todas as suas enfermidades. Ele viveu mais cento e quarenta anos e viu sua descendência se prolongar na terra. Deus restaurou o seu casamento (42:12,13). Aquela mulher amarga e revoltada foi curada por Deus e eles tiveram uma linda história de amor. Deus restaurou os filhos de Jó (42:13-1). Deus lhe deu outros dez filhos. Agora, Jó tem dez filhos no céu e dez filhos na terra. O detalhe é que suas filhas agora são as mulheres mais bonitas do oriente. Também Deus restaurou os amigos de Jó (42:7-9). Deus os fez ver a loucura e a injustiça que haviam cometido contra Jó. Deus converteu o choro em alegria, vale em manancial, o deserto em oásis, o último estado melhor do que o primeiro (42:12). Satanás tentou destruir Jó, mas este saiu da crise mais fortalecido, mais rico e mais perto de Deus. Hoje Deus pode fazer também um milagre na sua vida e na sua família. Se você esta vivendo em crise, mas confia em Deus, então, deixe de murmurar, ore e esteja certo de que um milagre está a caminho. Deus quer restaurar as finanças do seu lar. Ele quer salvar os seus filhos. Ele pode curar as suas enfermidades. Ele quer abençoar o seu casamento e reconciliar você com aqueles que o fizeram e ainda o fazem sofrer. Hoje é dia de restauração para o seu lar. Agora é o tempo de buscar um avivamento para a sua família! Por: Rev. Hernandes Dias Lopes: Pastor da Primeira Igreja Presbiteriana de Vitória - ES

Lições de hj

Procure ser uma pessoa de valor, em vez de procurar ser uma pessoa desucesso. O sucesso éconseqüência. Mentes medíocres discutem com pessoas. Mentes comuns discutem fatos. Mentes sábias discutem idéias. Não é triste mudar de idéia; triste énão ter idéias para mudar. A mente que se abre a uma nova idéia, nunca voltará ao seu tamanho original. O que me preocupa não é o grito dos maus. É o silêncio dos bons"