terça-feira, 15 de janeiro de 2008

Hoje recebi uma prenda

Não era um ramo de flores Era um jardim pleno de sabores Feito de espaços e abraços De cores e de calores De vermelhos como os amores.... e deixo-me passear pelo teu jardim secreto semeio as palavras sem ordem nem rimas ensaio um sorriso na tua ausência construo mais uma arvore sintáctica lavro mais dois campos semânticos volto ao centro de mim sonho-te em estrofes parabólicas... e dispo as palavras de sílabas como desfolhando pétala a pétala até à branca nudez que adivinhas tu, puro, na minha alma.

2 comentários:

Rui Carlo disse...

Encontro alguém em mim mesmo
pensando que é você,
você um você genérico sem nome,
sem face,
sem cor,
sem voz.
Nada existe que te identifique
porque és feito éter
como fumaça que sobe e some,
e te conheço porque te idealizo
mas sei que não existem nomundo
só em mim.

Simone Iwasso disse...

lucy, teu blog também dá vontade de mais, de continuar explorando... um beijo!