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Não era um ramo de flores
Era um jardim pleno de sabores
Feito de espaços e abraços
De cores e de calores
De vermelhos como os amores....
e deixo-me passear pelo teu jardim secreto
semeio as palavras
sem ordem
nem rimas
ensaio um sorriso na tua ausência
construo mais uma arvore sintáctica
lavro mais dois campos semânticos
volto ao centro de mim
sonho-te em estrofes parabólicas...
e dispo as palavras de sílabas
como desfolhando pétala a pétala
até à branca nudez que adivinhas
tu,
puro,
na minha alma.
2 comentários:
Encontro alguém em mim mesmo
pensando que é você,
você um você genérico sem nome,
sem face,
sem cor,
sem voz.
Nada existe que te identifique
porque és feito éter
como fumaça que sobe e some,
e te conheço porque te idealizo
mas sei que não existem nomundo
só em mim.
lucy, teu blog também dá vontade de mais, de continuar explorando... um beijo!
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