domingo, 21 de outubro de 2007

O tempo corre devagar
E percorro trilhos perdidos no espaço Que ficou entre o ir e ficar Embrenho-me nas notas sonoras De um Outono quente Que cheira a mel e canela Navego num sorriso perdido Com destino incerto Reforço a esperança de futuro Num choro de criança que nasce E faz valer o seu direito de existir Renovo, a cada raiar de madrugada A minha fé no sentir Que sente apenas e tão somente Por ser... Não sei porquê Nem porque não Apenas sim Talvez porque neste labirinto Em que vivemos Tudo o que importa É o pólen de Amor que se espraia

Um comentário:

Amaral disse...

Gostei muito do teu poema!
Porque a verdade é que a essência se desprende dos seus versos e, nestas circunstâncias, o poema deixa a mensagem e permanece, ele próprio, ainda vivo!!!