quarta-feira, 17 de outubro de 2007

Não quero um amor que me desatine ou me largue sozinha num planalto. Não quero um homem com olhar de eurofestival da canção nem quero palavras delico-doces ou beijos de chá de camomila. Quero ficar embasbacada com um porte firme na lapela da alma, duas mãos de incêndio e uma boca sempre pronta a escutar-me a pele. Quero uma epifânia, um monumento de boas memórias e muitas histórias subcutâneas.

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