segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Eu não sou como tantas outras, não sou igual a ninguém, sou carregada de defeitos únicos e personalizados, possuidora de palavras que tendem a apoderar-se de mim e a emaranhar-me na sua teia... Não te respondo da mesma maneira como tantas outras, não te fito da mesma maneira, não te sorrio da mesma maneira... Mas sei que veneras toda esta simplicidade única e tremenda inconstância, mas... Sim, mas! Opões o distúrbio da tua tranquilidade, a serenidade com que sentes algo que julgas gostar... Eu não te deixava permanecer na tua própria solidão. Eu arrastar-te-ei para um mundo confuso, extasiante e explosivo, mas tens medo. Porém, não tatuava o teu nome (nem sequer a inicial) no corpo, não te escrevia na minha alma, não gritaria por ti no meio da multidão, não provocaria momentos íntimos em locais públicos, não desesperaria por ti, secaria as lágrimas quando o tempo cortasse os sentimentos, não escravizava o meu corpo para que me julgasses uma feroz amante... Eu não seria definida pelo teu toque, ou desejo sussurrado. Eu sou o que sou, e não mudaria por ti...

3 comentários:

Ricardo Rayol disse...

você é única.

Rui Carlo disse...

O amor real supõe a aceitação incondicional... in-con-di-ci-o-nal... i n c o n d i c i o n a l

Amaral disse...

Ninguém tem de mudar de si próprio nada para "agradar" a alguém!
Todos somos diferente uns dos outros e a beleza da vida está nessa diferença. Uma diferença que faz tudo acontecer no encanto e na complexidade da Criação...
Todos somos o que somos, tal como fomos criados.
E ninguém é de ninguém. Todos somos a liberdade criada.
Mas... Sim, mas!
O Amor ajuda a libertar-nos não do que Somos, mas do que julgamos ser, e a experiência do amor só será plena se nos entregarmos a ele, sem abandonarmos a alegria de Ser...