sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

Dai-me um dia branco, um mar de beladona
Um movimentoInteiro, unido, adormecido
Como um só momento.
Eu quero caminhar como quem dorme
Entre países sem nome que flutuam.
Imagens tão mudas
Que ao olhá-las me pareça
Que fechei os olhos.
Um dia em que se possa não saber.
Sophia de Mello Breyner Andresen

Um comentário:

Rui Carlo disse...

Coisas estanques
coisas soltas
coisas que nem vão, nem vêem,
e que habitam nossas mentes
loucas mentes
que de tão sóbrias só nos levam ao passado.

3ª feira tô postando os cds e a cam... bj