sábado, 12 de abril de 2008

impublicável Amei-te aos pedaços esta noite.
A cada pequeno instante de sono forçado
Um bocado de teu corpo me surgia.Grandes porções de pele amorenada,De olhos desejosos
De boca proibitivamente querida.Me fizeste um insône sabias?
És culpado, sendo eu juri e juíz,
De me trazer o desconforto de não ter teu corpo.
És culpado de me fazer usar o "amei-te" que disse a pouco,Não em sua forma pura de sentimento
Mas na vontade carnal, quase animal.Não te disse que o controle é fato?Não te avisei que sou cheia de regras,racional e desimportante?Fazes algo de mim algo que não gosto,Emocional e pesaroso.
Quem pensas que és
Me atirando olhares adolescentes
Atiçando algo antes contido e escondido
Fogo interno sob cinzas de ilusão?
Preferi dar-te um tempo.
E agora arrependo-me.
Oportunidades virão.
E sei que serão.(mesmo assim...em infantis rimas em "ão")

2 comentários:

Ricardo Rayol disse...

Podia ser bem pior..

Rui Carlo disse...

Se é só um poema, sem comentários... se trata do que já conversamos antes: eu teria tanto o que te falar, se pudessemos eme-esse-enear pelo menos... mas força minha enfermeira, forças que Cronos cuida de tudo