![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhq13MNcnSwissyOXxDaBq4b0svYJV12uIN1pjV9ZZv9jtsZRj2lYnOrTUcnN-0UuK5pONywKw1MLnTd9_l8p2glqS-Hvp6gwJ87KpX0jAn_bfus1XP6HFblRRzv0kRMRLoMpVxDhqiHLA/s320/02_espelho_quebrado.jpg)
Estendo a mão e não me encontro
Aceito-me no passado
Não me reconheço no futuro.
[Erro: imponho-me!]
Caminho de pés juntos, atados
Guio-me cegamente na queda
Marco pontos dispersos de mim.
[Erro: arrasto-me!]
Resguardo-me da imperfeição dos impulsos
Estou presa, não encontro nada
Abalroo limites e fronteiras.
[Erro: atrofio-me!]
Monólogo gladiador que me desune
Provoca-me, remete-me à tentação
De me negar expectante.
[Erro: creio-me!]
Entre o eu e a outra margem de mim
Ressoa o abismo, um grito a mendigar eco
Lamento hesitante de resistência!
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