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quarta-feira, 28 de janeiro de 2009
terça-feira, 27 de janeiro de 2009
Era uma vez um jardineiro. Sem sorte, coitado.
Plantou rosas, nasceu espinheira. No lugar de jasmim, veio hera rasteira.
No canteiro de petúnia, brotou urtigão. Semeou artemísia, colheu estragão.
Enterrou azaléia, nasceu carapinha. Cultivou margarida, surgiu erva-daninha.
Rendeu-se.No jardim de seu verde abandono vieram as lagartas, roeram tudo o que podiam, depois sumiram.
O tempo exato passou e no silêncio de uma noite explodiram casulos dourados. O jardim foi tomado de borboletas, pequeninas e feiticeiras.
O sol nascia quando ele viu tantas cores, tantos vôos lépidos. No peito uma flor se abriu, uma flor sem nome, de cor viva e cheiro doce.
Foi daí que o milagre se deu: em cada cantinho de terra brotou amor-perfeito...
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